Rafael Prince
Rafael Prince foi um micronacionalista lusófono desde 2001, quando ingressou na República Mariana. Foi membro da Frente Socialista Mariana, exercendo as funções diversas vezes as funções de Deputado, Presidente da Assembléia Nacional, Ministro da Educação e da Cultura e Presidente da República entre 2003 e 2004. Sua atuação política era marcada pela defesa da educação e da integração, fornecendo igualdade de oportunidades aos cidadãos. Foi reitor da Universidade Católica de Izabella. Idealizou e realizou o MicroCult, festival da cultura micronacional, que congregou dezenas de micronações.
Nacionalista convicto, lutou ao lado de Gerson França e outros marianos na Restauração, no Movimento Patriótico Democrático Restaurador, após a tentativa de extinção da República por parte de seu fundador Jorge Adamatti.
Durante sua presidência, contra sua vontade, começou o turbulento processo de integração da República Mariana ao Sacro Império de Reunião. Logo nos primeiros dias da anexação, Prince emitiu um "Decreto de Restauração" e tentou manter a República Mariana independente, mas não obteve apoio. Irresignado, assumiu a Presidência do Vice-Reino de Mariana, mas nunca escondeu seus ideais separatistas e republicanos. Foi taxado de golpista, e muitas vezes acusado de crimes de lesa-majestade. Lutou pela autonomia do Vice-Reino, e insistiu pela realização de um plebiscito sobre a anexação. Quase um ano após o fato, o plebiscito tomou parte, sob intensa polêmica, e a anexação a Reunião permaneceu, por uma diferença de pouquíssimos votos.
Os ânimos eram tais que o Imperador Cláudio de Castro certa vez declarou que Prince era "o inactivo mais perigoso de Reunião". Desde a anexação de Mariana, Prince não se dedicou à atividade em nível imperial como se dedicava a Mariana. Apesar disso, foi nomeado Conselheiro Imperial por duas vezes e se filiou ao PacSo, ao MicroSoc, e, novamente ao PacSo. Foi ainda Presidente da Confederação Imperial dos Advogados.
Participou de diversas tentativas de independência, pacíficas ou não. Esteve entre os fundadores do Reino de Santa Mariana, da Confederação dos Reinos Unidos. Após seu fracasso, esteve durante um breve período na República de Orange, mas logo voltou a Reunião. Em 2006, por questões ideológicas, afastou-se das funções clericais que exercia micronacionalmente.
Como Presidente do Vice-Reino, recebeu, com o CUMPRA-SE tácito do Imperador, o polêmico título nobiliárquico real de "Príncipe de Ilmandier", que acabou reconhecido como legítimo, desde que constasse a indicação geográfica. Com o rebaixamento da autonomia do Vice-Reino de Mariana, Prince mudou-se para Sainte-Marie de Stráussia e voltou à inactividade.