Partido Nacional-Socialista de Camboriú

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Partido Nacional-Socialista de Camboriú (1939 - 1945)
PNSC
Líder Rodolfo van Aldenberg (1939 - 1945)
Vice-líder Carlos Barbosa (1939 - 1943)
Rodolfo van Aldenberg (1943 - 1945)
Slogan Um povo, um Reich, um Rei!
Fundação 29 de Julho de 1939 (Dissolvido em 22 de Junho de 1945)
Sede Cidade de Camboriú Cidade de Camboriú
Jornal Aldenberg Zeitung
(Comprado e desnazificado pela Bach Newspaper, renomeado para "Notícias Aldenberg" em 1947 e extinto em 1981)
Membros 5690 (1939)
6830 (1941)
Cerca de 2400 (1945)
Ideologia(s) Nacional-socialismo (Nazismo)
Racismo científico
Pangermanismo
Anticomunismo
Anti-semitismo
Militarismo
Espectro Político Extrema-Direita
Cores Oficiais               

O Partido Nacional-Socialista de Camboriú (Forma abreviada: PNSC) foi um partido político camboriuense de Extrema-direita criado pelo nazista Rodolfo van Aldenberg (1904-1951). Foi extinto em 1945 após o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa, uma vez que o partido ainda vivo cometeu vários crimes e violência. Após o Nazismo ser proibido em Camboriú, o partido também foi obrigado a fechar as portas e ser dissolvido pelo rei, Rodolfo van Aldenberg resistiu contra a ordem do rei, mas depois concordou e dissolveu o partido. Ele continuou existindo clandestinamente após ser refundado informalmente pelo neo-nazista Pedro Tavares em 1948.

História

Em 1939, Rodolfo van Aldenberg, que tinha afinação com o nazismo, se declara ao público e decide fundar o partido. Ele não recebe muita aprovação da população local mas é aceito pelo rei. Naquela época existiam somente o Partido Conservador e o Partido Liberal que disputavam poder político entre sim, mas com a criação do PNSC, houve uma "união" entre os partidos para contra o recém-fundado PNSC, ambos eram contra o nazismo.

Em 1940, Camboriú entra na Segunda Guerra com o início da Operação Barbarossa, o rei, apesar de não ser fascista ou nazista, se alia a Alemanha contra a União Soviética e o comunismo, enviando soldados para o Fronte Oriental. Foi criada a Fuchswehr (Batalhão Raposa), que reunia todos os soldados camboriuenses no Fronte Oriental (Metade de todos eles estavam na Prússia). Após esse ocorrido, o PNSC começa a fazer apoio logístico ao governo e à Fuchswehr, o partido havia desde então 6810 membros por toda Camboriú, em 1942, o rei envia soldados ao Império do Japão e à Itália, para receber mais apoio do Eixo e ter seu primeiro reconhecimento internacional, o PNSC envia mais fundos para o governo, o Partido Conservador e o Liberal começam a coletar provas contra o PNSC após claros ataques que o mesmo fez à membros dos dois outros partidos.

Escândalo da morte de José Frederico

José Frederico era um socialista e membro do Partido Liberal, tinha cerca de 43 anos quando foi atacado e morto por simpatizantes do PNSC após ele discursar contra o mesmo. O caso chegou aos ouvidos do líder do Partido Liberal e da polícia, que prendeu os assassinos de José e denunciou o partido para o governo. Desde então, a guerra foi declarada: o Partido Liberal agora era totalmente contra o PNSC e o mesmo odiava o Partido Liberal, o líder Rodolfo foi quase preso, mas logo depois ficou claro que ele não mandou o assassinato. O PNSC ganhava mais uma mancha na sua ficha, o que fez com que ele perdesse popularidade, membros e o pouco apoio do governo, que já pensava em extinguir o governo. Vários confrontos ocorreram entre os partidos.

Mais escândalos

Após a morte de José Frederico, o PNSC começou a ser mais investigado, e logo foi descoberto mais assassinatos e violências que os simpatizantes do partido haviam cometido. A população começou a se revoltar contra o partido. Haviam cerca de 13 mortes cometidas pelo partido, que começou a ser marginalizado, manchando mais uma vez a imagem do partido, que já não era apoiado por ser nazista.

1945

Em 1945, a Fuchswehr já havia perdido mais que a metade de seus soldados na Frente Oriental, no Pacífico, no Norte da África e no Mediterrâneo, o rei já se arrependia de ter se aliado ao Eixo pois tinha medo de ter sua imagem manchada, a Alemanha estava perdendo a guerra e todas as suas conquistas. Em 21 de Março, o diplomata alemão envia uma carta ao rei Luís sobre a Fuchswehr e as relações entre o Reich e Camboriú, agradecendo o apoio militar que Camboriú havia enviado, o rei Luís pede se poderia se retirar da guerra, declarando neutralidade, mas ainda sim enviando apoio militar, o diplomata responde: "Eu me reuni com o Führer, ele disse que Camboriú poderia se retirar da guerra a qualquer momento, desde que enviasse apoio militar, ele disse que não queria de jeito nenhum que a pequena nação fosse totalmente destruída pelos Aliados, assim como estava acontecendo com a Alemanha e a Itália e que agradece a participação de Camboriú e da Fuchswehr". Começa um processo de retirada de Camboriú da guerra, que não seria nada aceito pelo PNSC, Rodolfo declara que estava em guerra com o governo desde então.

Em 15 de Abril, um dia antes da Batalha de Berlim, Camboriú se retira formalmente da Segunda Guerra Mundial após declarar neutralidade, o PNSC se revolta e transfere sua sede da Cidade de Camboriú para Piçarras, em 31 de Abril, Luís I recebe a notícia de que Hitler havia cometido suicídio, grande parte dos soldados restantes da Fuchswehr se retiram da Alemanha e do Japão após a permissão de Karl Dönitz e do Imperador Hiroíto, voltando para Camboriú, apesar do perigo de serem derrubados pelo selvagem Exército Vermelho. Em 02 de Maio, todos os soldados da Fuchswehr chegam em Camboriú e são condecorados, o Nazismo agora era extremamente mal-visto em Camboriú, o rei declara seus motivos por ter entrado ao Eixo, que não era nazista ou fascista e pede perdão pela guerra, a população aceita. Rodolfo então, vendo uma oportunidade, convida todos os 12500 soldados da Fuchswehr para integrar o partido que estava ameaçado e com seus dias contados, desses, apenas 23 soldados integraram o partido, o que virou motivo de deboche do partido.

Vários diplomatas camboriuenses são enviados ao exterior (principalmente em países aliados) para manter a paz e contribuir com a desnazificação. No fim da Segunda Guerra Mundial, vários projetos de lei começam a surgir em Camboriú para proibir o Nazismo, o PNSC estava nesses projetos.

Pós-guerra e Proibição do Nazismo em Camboriú

Em 22 de Junho de 1945, o rei Luís I declarou a proibição da apologia e divulgação do Nazismo dentro do território camboriuense e o fim de instituições, partidos (Oficiais e não oficiais), movimentos, células e grupos nazistas, entre as proibições estava o Partido Nacional-Socialista. Rodolfo van Aldenberg foi linchado em público após declarar que não encerraria o partido, contrariando a ordem real, vários integrantes e afiliados se reúnem para causar pressão ao governo e à realeza, o rei Luís se revolta e manda o exército lidar com o partido, Rodolfo, com medo de ser executado, fecha as portas do partido, todos os integrantes dele se dispersam por Camboriú. Em 23 de Junho, o rei dissolve oficialmente o partido, Camboriú volta a ser um país bipartidário e os partidos Conservador e Liberal comemoram a desnazificação de Camboriú junto com a realeza e a população.

Rodolfo é cassado pela polícia após insultar a Realeza, mas não é encontrado e é dado como desaparecido, em 1957, doze anos após o fim da Segunda Guerra Mundial, ele é visto no interior de Ilhota com alguns fazendeiros (Que também eram nazistas), a polícia chega ao local e os prende. Ele e os fazendeiros são julgados uma semana depois, Rodolfo, aos 62 anos de idade é condenado à 7 anos de prisão (Até 1964), mas foi solto em 1960. Rodolfo morre aos 86 anos, no dia 02 de Junho de 1981 durante a Guerra Civil Camboriuense por problemas respiratórios, ele havia recém se afiliado à Extrema Guarda Nacional.

O partido foi refundado informalmente e clandestinamente pelo neo-nazista Pedro Tavares e ex-integrantes em 1948.

Atualidade

Após ser refundado clandestinamente, Pedro Tavares foi procurado pela polícia local e preso em 1950, vários integrantes conseguiram fugir e seu filho Pedro Tavares Jr. sucedeu seu pai e liderou o partido até Fevereiro de 1993, quando foi encontrado e morto por terroristas comunistas, dando fim ao "partido". O "partido" contava com cerca de 1093 integrantes em 1948, em 1981, quando o "partido" realizou diversos ataques terroristas por Camboriú, haviam cerca de 825 integrantes, em 1993, cerca de 310 a 290. Hoje em dia estima-se que existam cerca de 90 a 50 neo-nazistas dispersados por Camboriú liderando grupos sucessores do PNSC. A maioria dos ataques feitos pelo PNSC ocorreram entre 1979 e 1993, o principal ato terrorista do PNSC foi o Incêndio à Sede do Partido Liberal, que ocorreu em 1980, matando 27 pessoas e ferindo 35, além de vários outros crimes que ocorreram durante a Guerra Civil Camboriuense e durante o Regime Militar.

Ver também